domingo, 29 de setembro de 2019

Introdução à Nova Ordem Mundial - de Alexandre Costa [1 de 10]

É este um livro que oferece aos leitores informações que lhes permitem conceber as dimensões da arquitetura do poder mundial. Claro que - e nenhum leitor será tolo para conclui o contrário -, em suas poucas palavras, não descreve, e tampouco tem o autor a pretensão de o fazer, toda a estrutura do poder que nos oprime ao mesmo tempo que nos seduz ao ofertar-nos produtos e serviços que atende aos nossos sonhos, aos nossos mais baixos instintos. À leitura dos três primeiros capítulos, empreendida, hoje, 16 de agosto de 2019, interrompida na sessão que trata, em poucas palavras, da família Rothschild, à esta dedicando uma página, dá o autor uma amostra, ao mencionar, numa visão geral, a ação dos Rothschild na guerra entre a Inglaterra e a França, esta nação então sob o comando de Napoleão Bonaparte. Além destas informações, há outras, que ajudam a quebrar falsas idéias e destruir pensamentos ingênuos acerca da política mundial.
Nas primeiras páginas de sua obra, trata o autor dos três esquemas globalistas, idéia muito cara ao filósofo Olavo de Carvalho (citado pelo autor): o esquema islâmico, do Califado Universal - esta denominação não empregada pelo autor, mas é de uso corrente por Olavo de Carvalho -; o russo-chinês (eurasianismo); e o globalista financeiro, ocidental, idealizado pelo Consórcio, segundo o já mencionado Olavo de Carvalho, cujos estudos são de valor inestimável e cujo nome é onipresente nos trabalhos de estudiosos respeitáveis, comprometidos com a verdade, dedicados à ciência, e não nos dos cujo único bem é a má-fé, fruto da má-vontade, inspirada, esta, pela inveja, rancor e ressentimento que deles alimentam o ódio o qual eles, em vão, esforçam-se para ocultar sob uma camada (película translúcida facilmente rasgável que eles acreditam um bloco de concreto a conservar ocultas de todos suas almas carcomidas) de simulação de amor pelo conhecimento, pela ciência e pela verdade e de falsa preocupação com o destino da humanidade.
A Nova Ordem Mundial - segundo Alexandre Costa um sonho concebido deste tempos imemoriais, que remontam os primórdios da civilização - está em vias de ser concretizado. Com o bombardeio de informações desencontradas, estímulos à conduta desregrada, descompromissada, por meio da ONU, visam os financiadores da NOM a aniquilação da civilização ocidental, seu inimigo visceral; para tanto, almejam suprimir da História todos os traços do cristianismo e a demolição dos edifícios das soberanias nacionais. E é a mensagem de Jesus Cristo o principal alvo dos idealizadores da Nova Ordem Mundial, pois tem ela poder para sustentar a civilização em que vivemos. O poder disruptivo da NOM manifesta-se em todo lugar, em todos os países. Para se substituir a civilização atual, erguida sobre três alicerces - cristianismo, a filosofia grega e o direito romano (dos quais nascem a alta cultura, produto da mente de indivíduos de talentos singulares, excepcionais dedicados ao misticismo, à arte (literatura, pintura, escultura, música, teatro, arquitetura e cinema - se faz, obrigatoriamente, a necessidade de eliminar os valores que a sustentam, ou gradativamente, ou com a promoção de uma ruptura violenta, por meio de guerras, se necessário, o que fariam os potentados sem pestanejar, sem nenhum peso na consciência, financiando conflitos que venham a ceifar a vida de milhões, de dezenas, de centenas de milhões, talvez de bilhões, de seres humanos - apenas números nas estatísticas de organizações mundiais que os globalistas financistas, banqueiros internacionais. A guerra que os idealizadores da NOM financiam é contra,  acima de tudo, o cristianismo, o Corpo Místico Cristão, que tem de se ver contra três frentes de combate, os quais, embora antagônicos nos pontos essenciais, de longo prazo, são aliados de ocasião nas questões imediatas, prontos para se entredevorarem assim que pisotearem o cadáver putrefato do inimigo comum, a Civilização Ocidental. Muito sangue irá correr pelos rios do mundo antes de se tornar realidadr o tão sonhado admirável mundo novo dos Rothschild, Rockefeller e outros apaniguados auto-intitulados donos do mundo. Se eles serão engolidos pelo leviatã global que estão a alimentar é outra história.
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Adendo 1: hoje, 29 de setembro de 2019, ao digitar o texto acima, deparei-me com uma incorreção. Afirmei que o nome de Olavo de Carvalho é onipresente no trabalho de estudiosos sérios e não nos dos inescrupulosos. Reconsidero: o nome Olavo de Carvalho está onipresente, também, nos trabalhos destes últimos, irrelevantes, de nenhum valor literário e filosófico, pois tais criaturais, não tendo nenhum apreço pelo estudo sério, impelidas pela inveja e ódio que as consomem, ao se referirem ao mais influente intelectual brasileiro vivo, cospem as suas diatribes diabólicas, expondo-se, inteiramente, com as suas mendacidade moral e miséria intelectual, tendo em mente um, e apenas um objetivo: ferir a reputação de um homem que lhes é superior em todos os aspectos, infinitamente superior (e que todos compreendam esta hipérbole).
Adendo 2: as primeiras páginas deste livro de Alexandre Costa e outros textos inspiraram-me um pensamento: os liberais, que se declaram autênticos defensores da liberdade, atuam contra o Estado, encontrando nesta instituição o opressor encarnado - o que, entendo, é uma rematada tolice, pois o Estado, tão amaldiçoado por eles, pode ser, também, a depender de quem ocupa os postos chaves de sua burocracia, o libertador. Mas o ponto que quero mostrar, aqui, é outro: os liberais têm no Estado, e só no Estado, o agente de opressão; e não entendem, ou não querem entender, que as empresas podem - e são - tão ou mais opressivas que o Estado; além disso, em defesa de seus interesses - muitos deles escusos - financiam Estados autoritários, ditatoriais, totalitários. Conhecem os liberais este traço da realidade?

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