quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Do Comunismo

Com a leitura do livro Do Comunismo, de Vladimir Tismăneanu, acrescentei ao meu conhecimento novos dados àqueles que eu já havia recolhido de outros livros (A Nova Ciência da Política, de Eric Voegelin; e, O Jardim das Aflições, de Olavo de Carvalho) que tratam do mesmo tema.
Em certo ponto do livro - e não anotei a página, como de hábito -, Vladimir Tismăeanu trata dos objetivos dos comunistas - e de imediato associei a explicação dada por ele ao que se faz no Brasil acerca do Lula, e anotei os termos pelo autor empregados: Culto à personalidade; consolidação do Partido Único; controle das Forças de Segurança; aparato propagandístico; criação de nova ortodoxia cultural; culto ao partido implica no endeusamento do líder; criação do Homem Novo; planificação da economia; e, escatologia laica, isto é, marxismo-leninismo. Ora, tudo o que Vladimir Tismăneanu apresenta como aspectos das religiões políticas, como ele denomina as ideologias materialistas, são implementadas no Brasil. Faz-se, no Brasil, é inegável, um trabalho de substituição da religião cristã e de seus personagens, por outra religião, esta, política, materialista, gnóstica (no dizer de Eric Voegelin) e por outros personagens, dentre eles o Lula, e, também, Fernando Henrique Cardoso e Marina Silva, e outros políticos de menor expressão, como Dilma Roussef, Geraldo Alckmin, José Dirceu.
Ao deter-me para pensar, considerando o que já aprendi - e o que aprendi é pouco -, acerca de teoria política, e avaliando o pouco que sei do que se passa no Brasil, concluo que não é apenas o PT e o personagem Lula que fazem uso dos instrumentos de dominação de um país por um partido político comunista; o PSDB também o faz, e Fernando Henrique Cardoso, pois o PSDB, um partido de esquerda, tem a mesma formação ideológica do PT, e Fernando Henrique Cardoso é um intelectual de formação marxista. 
A propaganda pró-PT apresenta Lula como um herói, e é seu arquiinimigo o Fernando Henrique Cardoso - endeusa aquele e demoniza este. A propaganda pró-PSDB apresenta Fernando Henrique Cardoso como um herói, e é seu arquiinimigo o Lula - endeusa aquele e demoniza este. Ambas as propagandas - a pró-Lula e a pró-Fernando Henrique Cardoso (e a pró-PT e a pró-PSDB) usam dos mesmos meios, de recursos equivalentes, a mesma tática para atingir igual objetivo: Apresentar o seu personagem, a personalidade de quem faz a propaganda, como o líder, o herói, o salvador, e o oponente dele o vilão, que irá destruir o Brasil.
O Partido Único, nesta história, não é o PT, nem o PSDB; é uma organização que, estando acima destes dois partidos políticos, controla-os; estes dois partidos políticos são duas das mãos de um monstro centímano cuja cabeça está urdindo artimanhas para seguir prejudicando o Brasil. Na cabeça desta criatura há inúmeras personagens, muitas delas desconhecidas dos brasileiros, e são elas  que lhe movem as engrenagens do poderoso cérebro. O Centímano, com seus cem braços e mãos, esmaga os brasileiros. E é o nome dele Comunismo Internacional.

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