quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Coisa de doido

A ideologia de gênero, parece-me, foi criada para aniquilar as mulheres. Dizem os seus defensores que o gênero não é uma determinação biológica, isto é, não se nasce ou homem, ou mulher; uma pessoa tem o gênero com o qual ela se define; se uma pessoa nasce com o corpo de um homem, mas diz sentir-se mulher, então ela constrói para si o seu gênero, que é o de mulher. Se é assim, se as pessoas podem se definir como o desejarem, então os gêneros masculino e feminino não existem, estão misturados, agora, num único gênero, indefinido, nem homem, nem mulher. E o que concluo, então? Não havendo, nem homem, nem mulher, nem gênero masculino, nem gênero feminino, não há agressão de homem contra mulher; se agredida por um homem a mulher não pode invocar a lei Maria da Penha. E não há mais sentido a existência de Delegacia de Proteção e Defesa das Mulheres, pois não há mulheres. E não há machismo, pois não há macho, nem fêmea, nem homem, nem mulher. Se é assim, não faz sentido em falar de direitos da mulher, nem em injustiças contra a mulher, e tampouco faz sentido o discurso da desigualdade salarial entre homens e mulheres, e menos ainda as polêmicas envolvendo assédio sexual de cunho machista, pois, vou me repetir, não ha a distinção entre homens e mulheres, machos e fêmeas.
Não havendo distinção de gênero masculino e feminino, as mulheres estão em maus lençóis.
Não sei quem são as criaturas que inventaram a ideologia de gênero; sei apenas que tal ideologia saiu da cabeça de gente má e meio doida (ou inteiramente doida, não sei).

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