sábado, 22 de junho de 2019

Dos socialistas

Os socialistas falam em dividir a riqueza, mas jamais enfiam a mão no próprio bolso para dele tirar uma mísera moeda e entregá-la aos pobres. Transferem a responsabilidade de ajudar os pobres (ou excluídos, dizem) ao Estado, que, entendem, tem de tirar dos ricos e dar o que deles tirou aos pobres. Ora, os socialistas se dizem defensores da igualdade que pretendem criar uma sociedade sem injustiças sociais na qual todos os indivíduos tenham a mesma renda, que lhes dê para a subsistência. Eles, no entanto, de renda que lhes permite subsistir e comprar produtos, e contratar serviços, supérfluos, não se negam ao direito de adquiri-los e, repito, não entregam uma mísera moeda aos pobres, para, se não eliminar a desigualdade, que eles tanto condenam, atribuindo-a aos capitalistas, cruéis como só eles podem ser, reduzi-la a níveis suportáveis. Com o dinheiro que lhes sobra após a aquisição do essencial à existência, acumulam riqueza e gozam de viagens a Nova York, a Miami, a Londres, a Paris, a Buenos Aires, infernos capitalistas, e jamais a Havana, a Pyongyang e a Caracas, paraísos socialistas. E os pobres? Ora, os pobres, para os socialistas, são apenas personagens de retórica.

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