quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Esquerdismo

Há alguns anos, os esquerdistas viviam no mundo dos sonhos, no mundo dos sonhos esquerdista, que era o mundo dos pesadelos de todas as pessoas que não têm no esquerdismo sua razão de viver. Em tal mundo, tinham o monopólio do discurso; falavam o que bem entendiam, e ninguém se lhes opunha. Mas este mundo se desfazendo, perderam o monopólio do discurso. E hoje em dia, eles têm de, no campo intelectual, artístico, político, cultural, enfrentar muitas pessoas, e pessoas que lhes são superiores, que pensam o oposto do que eles pensam acerca de todas as questões, daí o desconforto que eles revelam no embate público. E não podendo se lhes igualar, tampouco superá-las, apelam para as rotulações pejorativas, difamatórias (nazista, fascista, racista, homofóbico, fanático, idólatra, etc.), com o propósito de deslegitimá-las, excluí-las do debate público, e à Moral, da qual se consideram proprietários únicos, para dar toda crítica que se lhes façam como imoral, portanto, inaceitável, automaticamente rejeitada e excluída do debate. Usando deste dois artíficios, ambos reprováveis, almejam excluir do debate público toda pessoa que se lhes opõem e impor suas idéias como a verdade.

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