terça-feira, 27 de março de 2018

Demagogia

Melanocetus johnsonii, também conhecido como diabo negro do mar, tem, na testa, uma antena em cujo corpo há bactérias bioluminescentes. Para atrair as presas, ativa a antena, e elas, mesmerizadas pela luz, se lhe aproximam, e ele, nhac, devora-as.
É o político demagogo do mar - não tão assustador como os com os quais os brasileiros convivemos, mas é de meter medo.

sexta-feira, 23 de março de 2018

Engenharia social

Li, recentemente, um artigo tratando de um sistema de crédito social - que consiste em premiar os bons cidadãos e punir os maus cidadãos - criado pelo governo comunista chinês (bons e maus segundo o governo comunista chinês - e o que é "bom cidadão" e "mau cidadão" segundo os comunistas chineses?). Para muitos estudiosos tal sistema é um projeto experimental de controle de comportamento implementado pelo governo chinês para, num futuro não muito distante, criar um Estado de Vigilância Total. E, hoje, logo que acordei, pensei com os meus botões: o programa, criado por José Serra, Nota Fiscal Paulista, é um projeto experimental de controle de comportamento? Uma pulga, aqui atrás da minha orelha, está a me atazanar. Segundo a propaganda, é o Nota Fiscal Paulista um programa para evitar sonegação fiscal e premiar os bons cidadãs. E é uma dessas justificativas (premiar os bons cidadãos) que dá o governo chinês para a existência do seu sistema de crédito social. Ora, políticos, quando querem oprimir o povo, usam de muitos meios para atingir tal fim, e manipulá-lo induzindo-o a acreditar que está agindo em benefício próprio, ao mesmo tempo que, sem o perceber, está se prejudicando, é um deles. Parece-me que o sistema de crédito social implementado, na China, pelo Partido Comunista Chinês, e o Nota Fiscal Paulista, criado, no Brasil, pelo PSDB, têm a mesma inspiração.

Diálogo

O esquerdista: O socialismo produz justiça social, acaba com a desigualdade, dá emprego pra todo mundo, elimina todas as injustiças capitalistas, faz da terra um paraíso.
O sensato: Quáquáquá (para quem não sabe, quáquáquá era, antes da invenção das redes sociais, a onomatopéia de gargalhada).

quarta-feira, 21 de março de 2018

... e a esquerda continua...

No dia 24 de janeiro, escrevi:
... e Lula foi condenado, por unanimidade, no TRF4 de Curitiba, em 2a instância, a doze anos e um mês de prisão, que pode ser decretada, já nos próximos dias, e ele será preso, caso não fuja, no dia 26, para a Etiópia. Os brasileiros temos muito o que comemorar, mas sem exageros. Temos de evocar o impeachment, em 2016, de Dilma Roussef, fato este que, além de animar-nos a nós brasileiros, nenhum bem concreto trouxe ao Brasil, e acabou por embaralhar os personagens políticos - e muitos dentre aqueles que se apresentaram como heróis, revelaram-se, nos meses que se seguiram, vilões, seus nomes arrolados em delações de empreiteiras; além disso, Michel Temer, na presidência, implementou políticas que Dilma Roussef pretendia implementar e promoveu muitas políticas do ponto de vista moral reprováveis, como o proverbial, já folclórico, toma-lá-dá-cá, compra de votos em favor de projetos governamentais por liberação de verbas, neste tradicional governo presidencialista de coalizão, de negociações e negociatas; além disso, não se pode ignorar, os meios e comunicação de massa nacionais (que recolhem dos cofres públicos dinheiro via propaganda de governos e de estatais), e artistas (que sugam dinheiro público via Lei Rouanet e festivais culturais), e sindicatos, e movimentos sociais (eufemismo de agentes revolucionários), e grandes empresários (que mamam nas tetas do BNDES), e partidos políticos que atuam em favor da esquerda, dos socialistas, dos comunistas, disseminam idéias que corróem a alma dos brasileiros, tais como a ideologia de gênero, o feminismo, o multiculturalismo, o relativismo cultural, o relativismo moral. Não se pode ignorar, ao tratar da política brasileira, da ação, em território nacional, de organizações globais, como a ONU (com as suas subordinadas, a UNESCO e a Unicef), que tem como seus objetivos, além de outros, a eliminação das soberanias nacionais e a implementação de um governo global totalitário.
O Brasil não é um planeta vagando, solitário, pelo espaço; é um país, e estão a sua  política e a sua economia interconectadas com as de outras nações. Nações aliadas do Brasil, com as quais possui o Brasil laços estreitos, são, por exemplo, Cuba e Venezuela, que estão sob governos totalitários, e Rússia e China, a primeira, uma cleptocracia controlada por um ex-agente da KGB, inescrupuloso, que lança mão das mais sórdidos artimanhas para conservar-se, indefinidamente, no poder, perpetrando, inclusive, o assassinato de seus opositores, fingindo-se cristão e democrático, e a segunda, sob governo comunista, totalitário, que convive razoavelmente bem com a liberdade capitalista (em tese, claro, assim ensina a lenda), enquanto oprime o povo e persegue os cristãos.
Quem se deixa arrastar, neste momento, pelo batalhão do entusiasmo, é insensato, e tem prejudicada a sua percepção da política brasileira, e torna-se imprudente e imprevidente. Os brasileiros  não podemos oferecer a quaisquer personagens da política o voto de confiança, pois muitos deles em nenhum outro momento trabalhando em favor do Brasil, em algum momento do futuro se revelarão vilões. Iludem-se os que, arrastados pelo entusiasmo, acreditam que com a prisão do Lula, ou apenas com a condenação dele, resolvem-se os problemas do Brasil; talvez o Brasil piore, do mesmo modo que piorou após o impeachment de Dilma Roussef.
Se apresentarão, na arena política, políticos que nos últimos quinze anos acumpliciaram-se ao PT. Oferecerão ao Brasil soluções para os seus problemas econômicos. Podem, até, se eleitos presidentes, trazer ao Brasil algum ganho econômico, no entanto, subrepticiamente, avançarão com as políticas culturais progressistas, politicamente corretas (ideologia de gênero), ampliarão o estamento burocrático estatal, criarão programas sociais, demonizarão a iniciativa privada, o capitalismo, de costas para os valores cristãos. Na escola, insistirão nos métodos pedagógicos que estão a destruir a inteligência dos brasileiros. E na imprensa e nas atividades culturais (músicas, novelas, filmes) persistirão as campanhas de ridicularização de tudo o que não está conforme a cartilha progressista. E insistir-se-á na guerra assimétrica, e farão uso da técnica da rotulação inversa, e de falácias, e de mentiras deslavadas para destruir todos os valores que, bem ou mal, conservam, íntegro, o Brasil.
Que a condenação do Lula, em 2a instância, e por unanimidade dos 3 procuradores do TRF 4, de Curitiba, é uma notícia alvissareira, anunciando dias melhores, é, mas que nos acautelemos os brasileiros, ou o anúncio alvissareiro pode vir a se converter em pesadelo, aprofundando a crise brasileira.
Se faz imprescindível atentarmos os brasileiros aos personagens que se anunciarão como pessoas que se distinguem do Lula, engabelando a todos, vendendo de si uma imagem mentirosa, sem nexo com a realidade. Dos presidenciáveis temos os brasileiros de nos perguntarem qual, ou quais, deseja, desejam, o bem do Brasil, e não atendem aos interesses de seu partido político, ou daqueles que lhe financiam a carreira, ou de organizações supranacionais, internacionais, globais, que estão em defesa dos interesses de socialistas-comunistas, de islamistas, de anti-cristãos.
Quem são os presidenciáveis? Por ordem alfabética: Ciro Gomes; Fernando Collor; Geraldo Alckmin; Jair Bolsonaro e Marina Silva; e outros de menor expressão. E dá-se como certo que venham a ser eles os candidatos à presidência. E quais são as idéias defendidas por cada um deles? E quem os sustenta? É preciso se saber quem os financia. Que idéias cada um deles tem para a economia, a segurança pública, a educação, a saúde, a política internacional, a cultura? O que cada um deles pensa de ideologia de gênero, aborto, direito à auto-defesa, tráfico de drogas, religião? Temas estes que serão evitados por muitos candiatos, que, favoráveis às políticas e valores que os brasileiros reprovamos e contrários às políticas que os brasileiros aprovamos sabem pisar em areia movediça.
A condenação de Lula traz alguns efeitos imediatos benéficos; e se o Lula vier a ser preso, muitos outros benefícios os brasileiros obteremos, desde que nos acautelemos: o discurso de que Lula é vítima de perseguição política não convencerá mais ninguém (só insistirão nesta tese os petistas, os esquerdistas, os lulistas), e não converterá ninguém à religião lulista; desfaz-se o discurso falacioso de que o juiz Sérgio Moro não tem provas contra Lula, tese, esta, defendida, e não apenas pelos esquerdistas, mas por pessoas que se dizem anti-petistas, de direita, as quais, agora, com as abundantes provas apresentadas contra o Lula, perderam credibilidade, da pouca da qual muitos deles gozavam; e muita gente estará mais atenta para o truque de muitos que se dizem contra a corrupção, patriotas, trabalhando pelo bem do Brasil, e não se deixarão enganar; e, nas salas de aula, professores que dela fazem palanques políticos para um público cativo de alunos, jovens principalmente, não encontrarão um público receptivo aos discursos favoráveis à esquerda.
E os jornalistas que usarem falácias, argumentos sem pé nem cabeça, e insistirem em defender as políticas esquerdistas e apresentarem o Lula como um injustiçado, produzirão ondas de rejeição contra si mesmos, e se desmoralizarão ainda mais, pois é público e notório que o conceito que deles fazemos os brasileiros não é dos melhores.

terça-feira, 20 de março de 2018

Semântica

Uma palavra tem inúmeros signifcados, e, dependendo do contexto, pode assumir um significado oposto ao que está dicionarizado. Quando se usa da ironia, por exemplo, "lindo" pode signifcar feio, e "inteligente", burro. Exemplo: Duas moças vêem um homem feio, e uma delas, sorrindo, exclama: "Lindo!"; e um homem, ao tomar conhecimento de um ato alheio de inegável burrice, diz: "Inteligente". Tais interjeições irônicas são muito comuns, e todos os que as ouvem as entendem. Do mesmo modo, um palavrão, dependendo do contexto, pode não ser uma ofensa, mas um elogio; e uma expressão grosseira, uma crítica, ou um elogio. Exemplos: num grupo de jovens ocupados em resolver um problema complexo um deles, surpreendo os outros, o resolve, e, solicitado a explicá-lo, o faz, e os outros jovens, impressionados, exclamam: "Cara, você é filho-da-puta!"; um homem assiste a um jogo de futebol, e num certo momento um jogador pisa na bola, literalmente, e cai, e o homem grita: "Cagada!", e em outro momento do jogo, outro jogador, numa cobrança de falta, faz um gol de placa, e o homem exclama: "Cagada!".
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Dá-se às palavras uso criminoso os políticos e intelectuais, deturpando-lhes, conscientes de o fazerem, o significado. Muitos, ao expressarem amor pela liberdade do povo, têm o propósito de oprimi-los; muitos, ao tecerem loas à liberdade de expressão, criam um ambiente favorável à supressão da liberdade. Usam da palavra "liberdade" num contexto que, se bem entendido, quer dizer opressão. Não é raro, também, ouvir profissionais da imprensa, em peroracões favoráveis à liberdade de imprensa, justificar a supressão da liberdade daqueles profissionais da imprensa que pensam diferente, e o fazem dando-se como legítimos paladinos da liberdade, e justificando a supressão da liberdade alheia com discursos de justiça, horror ao "discurso de ódio" daqueles que deles divergem. E o que é o tão reprovado "discurso de ódio"? Em muitos casos, verdades inconvenientes, as quais representam consideráveis ameaças aos donos de poder.
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 E quando se usa da palavra "crítica", ou de "senso crítico", ou "pensamento crítico", então, nem se fala. Por exemplo: Para os socialistas têm pensamento crítico, senso crítico, quem critica idéias que se opõem ao socialismo, mas não têm, nem senso crítico, nem pensamento crítico, quem crítica o socialismo - neste caso, a crítica feita é dada como ausência de pensamento crítico, é atitude acrítica, dizem os socialistas, de gente que já sofreu lavagem cerebral capitalista. Crítica, aqui, não é crítica: é submissão à ideologia socialista.
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Muitos intelectuais, discorrendo acerca da liberdade, têm em mente realizar o seu propósito inconfessado: a opressão. Li, recentemente, de Herbert Marcuse, o livro Eros e Civilização. Em tal livro o autor, evocando Freud, Nietzsche, Hegel, e até Platão, exibe-se como um profundo amante da liberdade, uma liberdade sem freios. Ora, ao defender a liberdade como o fez, com certo requinte vernacular e uso do jargão da psiquiatria, Marcuse aponta a civilização (patriarcal), a religião e a razão como as fontes de repressão dos instintos naturais. Não é difícil identificar, nesta tese, a aversão de Marcuse à religião cristã e à civilização ocidental. E com a liberdade sem freios não se obtém a liberdade, e, consequentemente, a felicidade, supostamente desejada, e sim a necesssidade de se instalar um governo totalitário para conter as pessoas, que, sem freios, não têm limites em suas ações. Em nome da liberdade, então, está a se defender a opressão.
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E nestes dias viu-se, após o assassinato de Marielle Franco, do PSOL, o mal uso da palavra "investigação".
Os militantes psolistas exigem, da Polícia, investigação rigorosa do crime. Na verdade, eles não querem uma investigação, tampouco uma que seja rigorosa; eles querem que a Polícia seja acusada pelo crime, eles querem impedir uma investigação, pois já indicaram um culpado: a Polícia. "Investigação", aqui, quer dizer, "a polícia é culpada". Eles estão fazendo uso político da tragédia antes mesmo de o cadáver esfriar; e antes de qualquer investigação, já apontaram o culpado, a polícia, e discorreram em favor da extinção da polícia militar e do encerramento da intervenção militar no Rio de Janeiro.

segunda-feira, 19 de março de 2018

Santiago

A tragédia que matou Marielle, do PSOL, me fez lembrar a que, em 2014, matou Santiago Andrade, cinegrafista da TV Bandeirante. Tão logo apareceu o cadáver dele, a mídia jogou a culpa pelo crime no colo da polícia, antes, mesmo, de uma investigação. E não foram necessários muitos dias para se conhecer a verdade: dois arruaceiros (que a mídia gosta de chamar de manifestantes) lançaram o rojão que vitimaram Santiago Andrade.

Cálculo político

Assassinaram a Marielle, do PSOL, e antes das investigações, apontaram a política como culpada. Cá entre nós: existe, neste mundo de Deus, alguém que acredite, piamente, que todo o auê em torno da morte de Marielle nasce do sincero desejo de buscar-se a justiça, de um sentimento de amor pela pessoa humana? A indignação que se vê, aquela que a exibem políticos, artistas, intelectuais, todos defensores de ideais liberticidas, é inautêntica, fruto de cálculo político.

Fingimento histérico

Toda a comoção midiática em torno do assassinato de Marielle Franco, do PSOL, não passa de fingimento histérico.
E não se pode negar: políticos de mentalidade revolucionária (do PSOL e outros) e Globo e artistas e intelectuais usaram a tragédia com fins políticos.

quarta-feira, 7 de março de 2018

Benfeitores

O brasileiro produz riqueza (um pão). Os governantes brasileiros arrancam-lhe das mãos a riqueza (via impostos), e entregam-lhe migalhas (programas sociais), e se dizem dele benfeitores.

terça-feira, 6 de março de 2018

Domando o povo

Programas sociais são políticas demagógicas, e servem para domar o povo. O Bolsa Família é um bom exemplo. Primeiro, o governo (federal, estaduais, municipais) cria inúmeras dificuldades ao povo, tirando-lhe das mãos o pão, e dá-lhe a migalha (Bolsa Família). E o povo, iludido, acredita que o governo o ama, e não percebe que sua (do povo) vida segue sofrida.
O Nordeste é a região do Brasil onde há mais pessoas recebendo Bolsa Família. O Nordeste é a região do Brasil onde houve, nos últimos 15 anos, o maior aumento de assassinatos. É a região mais violenta do Brasil.

Invadindo a casa

O PT aperta a campainha de uma casa. O dono da casa atende à porta, mas à casa não dá entrada ao PT, que chuta a porta, derruba-a, invade a casa, declara que agora quem manda, na casa, é o PT, e põe-se a substituir os móveis por outros, e dá ordens ao dono da casa.
O PSDB aperta a campainha de um casa.  O dono da casa atende à porta; desconfiiado, à casa não dá entrada ao PSDB, que, voz suave, declara-se um amigo leal, sincero, e convence o dono da casa à casa dar-lhe acesso. E já conquistada a confiança do dono da casa, o PSDB reafirma,-lhe a autoridade, e dá-lhe sugestões induzindo-o a substituir os móveis e a atender aos interesses do PSDB, a quem, sem o perceber, o dono da casa transfere a autoridade para governar a casa.